quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Meio do dia

- Saí de casa mais tarde do que pretendia porque não consegui achar todos os documentos necessários para concluir a minha nomeação. Entre os sumidos, o mais ridículo de todos: o comprovante de votação no primeiro turno da última eleição. A votação mais comprovada de todos os tempos - havia umas cinco equipes de televisão me acompanhando, rádios, jornais, revistas... Mas o comprovante eu não tenho. O do referendo de 2005 está na carteira até hoje, se alguém quiser...

- Hoje de manhã, depois de uma reunião breve com um munícipe, encontro rápido com o Chefe de Gabinete e alguns despachos com o futuro Coordenador de Administração e Finanças, saí para conhecer o restante do prédio da Subprefeitura - que também abriga órgãos públicos que não têm a ver com a administração municipal, como a Junta de Alistamento Militar, uma Farmácia Popular, um consultório de dentista (contrato do Ministério da Saúde com a Secr. Municipal), um escritório do IBGE.

O prédio é enorme, parece não terminar nunca. Os problemas também. Se o trabalho do Subprefeito fosse só consertar a sede, já teria o que fazer por quatro anos. Tem goteiras, telhas de amianto, é quente demais (acho que já disse isso, mas é irresistível. É quente demais, quente demais, quente demais). Se instalássemos ar condicionado em todos ambientes, o que seria muito bem-vindo, a fiação não agüentaria a demanda. É difícil reformar o prédio não só porque ele é grande e a prefeitura tem mil outras necessidades - ele é tombado, então algumas providências não dependem apenas de recursos + vontade.

Mas no que depender de vontade, 'xa comigo.

4 comentários:

  1. Repassando comentário: minha mãe lamenta não estar sob sua jurisdição (cansou de reclamar do corte de árvores para a Sub da Mooca, mas ninguém vence os comerciantes do Brás e suas obras sem alvará...).

    Fazendo comentário: não sei o que é pior, o calor de amianto ou a gripe de ar condicionado. Nos meus tempos de estagiário de escritório preferia o primeiro, mas obedecia ao chefe (no problem). Nos tempos de baía coletiva havia revezamento (a melhor solução). E nos tempos de sala própria cozinhava minhas visitas (o poder...huahuahuahu).

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  2. Pois é Machado, difícil não topar com impasses nos quais procuramos optar pelo menos pior... A Soninha e eu não gostamos de ar condicionado, não só pela saúde individual, mas pela planetária também, já que, enquanto se esfria dentro se esquenta fora. Porém, fazer as pessoas trabalharem sob um calor insuportável, também não dá... teremos que procurar outras soluções. :j

    Diga a sua mãe que... daqui uns anos, quem sabe? Aqui na Sub da Lapa também tem problema que não acaba mais, mas se a gente conseguir vencer uma parte pelo menos...

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  3. Ana, adorei a parte do “esfria dentro e esquenta fora”. Nunca havia pensado nisso. Vou guardar como novo argumento pra convencer meus amigos motoristas...hahuhuaahu. Quanto à prefeitura, não faltou entusiasmo e empenho (informal e virtual, é verdade) na campanha passada, assim como não restam dúvidas sobre o sucesso das futuras eleições (2016 certamente e 2012 quem sabe), nem sobre os esforços pra resolver os pepinos da região. De resto, estando ou não sob jurisdição, é ótimo saber como as coisas funcionam - e surpreendentemente agradável receber respostas inesperadas. Gracias (e não se preocupe em responder tudo, pelo menos no que me diz respeito...rs). Inté.

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  4. Só uma dica. Quando precisar dos tais comprovantes eleitorais não se mate procurando por eles. Tire uma certificação no site do TSE:
    http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/quitacao.htm

    Tchau

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