sábado, 7 de março de 2009

Bipolar

Hoje de manhã, lá pelas oito, passei pela Av. Sumaré e fiquei feliz - vi, de longe, um mar de uniformes cor de laranja; dezenas de homens trabalhando no canteiro central da avenida. Capinando, varrendo, arrumando.

Chegando mais perto, vi o Joca, Coordenador de Obras, acompanhando o trabalho. Eu buzinei, mas ele não me viu. Em compensação, um ciclista acenou todo animado - nem sei se me reconheceu ou só estava brincando-de-acenar-pra-quem-buzina.

***
Pouco depois, um amigo manda um torpedo: "E aí, Soninha, super ocupada, né? Então, você não quer vir aqui ver aquela história da escada?"

Santo Deus, a escada.

Ele me ligou a primeira vez para dizer que mora ao lado de uma escada cercada por um matagal de meio metro de altura em janeiro, quando soube que eu seria Sub da Lapa.

Assim que tomei posse, pedi para um assessor ir até lá fotografar - realmente, uma selva. Pedi para uma equipe de manutenção fazer a capinagem. Ufa, essa era fácil de resolver.

Dali a alguns dias, recebo um email de outra pessoa - "Sabe aquela escadaria? Vocês não vão dar um jeito, não?"

Como assim? Pedi para o assessor faz-tudo voltar lá e fotografar outra vez. Ele constatou que foi cortado o mato DA ESCADA - não das laterais. "O pessoal ficou na dúvida se era área pública ou não...".

Repetimos o pedido. Voltei lá uma semana depois - nada. Reforcei. O Coordenador de Administração passou por lá. O mato estava na mesma.

No domingo veio, então, a mensagem gentil no celular - se não fosse meu amigo, estaria me esculhambando.

Incrível como 200m² de mato alto são capazes de estragar um fim-de-semana. Imagine se eu morasse ao lado.

(Comecei a escrever isso no domingo, e descobri agora que metade tinha ficado salva como rascunho e outra metade se perdeu. $%#¨**)

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