...Não me deixa trabalhar! :o)
Ela é peluda como um coelho. Com cinco meses, já é enorme. Soube que os adultos da sua raça chegam a um metro de comprimento.
Não imaginava ter um bicho de raça. Ágata veio pra mim como presente de uma pessoa que me conhecia de longe e soube do meu luto interminável pelo Taz, meu gatinho preto achado recém-nascido em um terreno baldio e atropelado depois de um ano vivendo com a gente. "Gateira", compadeceu-se da minha saudade e me deu a filhotinha. Filhotona.
Na primeira tarde em casa, ela se enfiou atrás do sofá onde parecia não caber sequer uma lagartixa. À noite, saiu da toca e explorou a sala com cuidado.
O cachorro achou a chegada dela a coisa mais normal do mundo. Depois de três bichos introduzidos no ecossistema em que ele antes reinava, acostumou. Abanou o rabo, observou com curiosidade e foi cuidar da vida dele. Mas ela é muito gozada, fica enfiando o topo da cabeça debaixo do focinho dele, como que pedindo cafuné. Faz assim com a mão da gente também. Eles ainda não formam uma dupla incansável como era Dub & Taz, mas já se divertem juntos.
Na primeira noite, Ágata não me deixou dormir. Mexeu a noite toda como se estivesse pisando em chapa quente - levanta-abaixa-gira-anda-abaixa-levanta... E vinha bater com a patinha no meu rosto, pedindo atenção até quase o amanhecer. Crianças...
Na segunda, dormiu bem. Mas acordou bem cedo.
Enquanto escrevo, ela brinca de caçar alguma coisa minúscula (ou invisível) no sofá da sala. Ou é um grão de poeira ou um fantasma. Melhor assim - é o único jeito dela liberar o teclado pra mim.
Gatos, gatinhos...
ResponderExcluirCachorros, cachorrinhos...
adoro esses seres...
melhor que muita gente...
ainda sinto falta do meu cãozinho que se foi para o céu dos cachorros...
O Taz está em alguma nuvenzinha... no céu dos gatinhos... :-)
Que a Ágata seja alegria em sua vida.
um beijo!