quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu achava que não era pra mim

Passei mó tempão falando de minhas experiências em duas rodas motorizadas, especialmente de minha longa, tumultuada e feliz relação com a Vespa, e acabei deixando a bicicleta lá na infância.

No Blog como na vida... Passado o tempo em que férias eram sinônimo de jogar bola e pedalar, fiquei anos sem andar de bicicleta. De vez em quando (quase nunca) alugava uma no Ibirapuera. Às vezes pedalávamos, eu e meu marido, em Bertioga, mas era mais comum caminhar pela praia com a Julia pela mão (não demorou muito para ela não caber na cadeirinha acoplada ao guidão).

Então quando incluí o ícone de uma bicicleta no material de campanha para vereadora em 2004, era uma causa pelos outros, não por mim. Eu mal usava a bicicleta como forma de lazer, mas queria que outras pessoas tivessem mais oportunidade de usar. E nem cogitava usá-la como meio de locomoção. Olhava para a Renata Falzoni “desembarcando” da sua magrela na porta da ESPN e pensava: “Uau, que preparo físico impressionante! Que disposição!”. Não me sentia forte e resistente o suficiente para pedalar por São Paulo – e nem tinha muita vontade, pra ser bem sincera. De moto por aí eu já temia os carros o suficiente para querer me arriscar entre eles sem o torque do motor.

Já vereadora, fui convidada para uma Bicicletada – se bobear, no Dia Sem Automóvel, mas não tenho certeza. O encontro era na Paulista, como sempre (a Praça do Ciclista ainda não tinha esse nome, que a mamãe aqui conseguiu emplacar depois rs). Eu teria de pedalar da minha casa até lá – e fiquei morrendo de medo. Não queria andar pela calçada e disputar asfalto com os carros me parecia uma insanidade.

Mesmo assim, fui – com a promessa de ter um “anjo” que me guiasse durante o passeio propriamente dito. Escolhi o caminho que me pareceu mais curto e menos íngreme, mas cometi alguns erros (como subir a Consolação, apertada e tensa). Com o tempo aprendi que vale muito a pena fazer o caminho menos curto, se for o caso, desde que seja mais tranqüilo.
Depois disso – e de um passeio noturno, que contarei outra hora – descobri que eu não precisava ser atleta nem audaz para andar de bike por aí. Precisava escolher um bom caminho e ir com calma, com tempo. E percebi não só que era possível, mas também muito, muito gostoso se locomover por aí sem precisar destrancar a porta, apertar o cinto, ligar o motor, olhar pelo espelho, engatar a marcha, dar a seta, manobrar... É só montar e pedalar.

Vocês não imaginam como as outras coisas todas que um motorista tem de fazer para se por em movimento parecem super cansativas depois disso!

(No próximo capítulo, o passeio noturno e o esticão ZL-ZO)

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