quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Fora isso...

Alguns despachos do dia:

1) Minha primeira assinatura em documento da Sub foi no termo de responsabilidade sobre o celular “oficial”. Mal “tomei posse” dele, recebi uma ligação – para a Luiza Nagib Eluf, a Subprefeita anterior... Mas a prefeitura tem um contrato bastante vantajoso para a prestação desse serviço, ainda bem. Eu gasto uma fortuna em celular, e 80% das ligações é de trabalho. Além de não ter descanso nunca, o mundo inteiro tem meu número – mas isso não vai ter jeito. Quando eu desligar o de trabalho e deixar o pessoal ligado, adivinhem onde vão me ligar?

2) O contrato com a empresa de segurança que presta serviço à Sub vencerá logo mais. Precisamos tomar providências.

3) A escola de samba Arco-Íris pediu para renovarmos a autorização para seus ensaios de domingos na Rua do Curtume – um beco quase sem saída (sem trocadilhos, por favor) ao lado da Subprefeitura. Eles assumem o compromisso de não causar nenhum dano, limpar a rua ao final da atividade, etc.

Outro dia, a rua ficou muito suja e pensaram que tinham sido eles, mas foi uma equipe de gravação de um comercial ou programa de TV que deixou a bagunça. Lamentável. Sei como é isso – na única vez em que participei da filmagem de um longa, morria de vergonha de como uma parte da equipe largava o cenário depois da filmagem. Eu saía recolhendo restos de fita-crepe (com hífen, sem hífen, tudojunto?), papel vegetal, copos descartáveis e o que mais sobrasse, mas eles ameaçavam ir embora com a Kombi e me largar lá. Um empurrava a responsabilidade para o outro – “é a produção”, “é o pessoal da arte”, “quem sujou mais foi o pessoal da luz”...

4) Conversei com o diretor do Tendal. Queremos conquistar o mundo, huá huá huá. Promover atividades culturais em tudo quanto é canto da nossa região, fazer intercâmbio com outras Subs, divulgar melhor as atividades, diminuir a evasão dos cursos e oficinas... Mas, como disse ontem, o Tendal está uma graça. Adoraria melhorar a comodidade dele (é quente prá daná), mas é complicado, ao menos em curto espaço de tempo. É grande, tombado... Se nem as salas da Sub têm ar condicionado (a minha tem, é um luxo), imagine a dificuldade para melhorar a temperatura em um galpão enorme.

5) Falei muito sobre enchentes em entrevista para o Diário do Comércio. Estou pensando em escrever um texto só sobre isso – além, claro, de tomar as providências que me cabem (que vão de um seminário na Sub, a cargo de um geólogo do IPT que manja muito do assunto, a avanços na desimpermeabilização do solo, arborização, fiscalização de edificações,coleta de lixo e entulho, batalha política pelo aperfeiçoamento dos Estudos de Impacto Ambiental, estudo de um programa de incentivo para a instalação de reservatórios para captação (e utilização) de água da chuva e de terraços verdes).

6) Encomendei umas 7 tarefas para o novo Coordenador de Obras – um engenheiro que já trabalhou em Subprefeitura (a de Santo Amaro) que ainda não foi nomeado, mas já está fazendo “estágio” na Sub para tomar pé da situação. Temas: calçadas, guias, ciclovias/ciclofaixas, áreas verdes (ampliação/ manutenção), córregos... E ele já apurou para mim em que pé está o processo para criação de Ecopontos na área da Sub. Espero inaugurar dois em pouco tempo.

7) Fiquei sabendo que já existe uma área pública destinada à instalação de uma central de triagem de material reciclável no distrito do Jaguaré. Excelente notícia. Uma das providências necessárias agora está a cargo de um agrimensor da Secretaria de Coordenação das Subs, porque há um impasse em relação aos limites do terreno. Vou cobrar.

Juro que tem mais, mas a pilha acabou. Melhor ligar o recarregador para amanhã.

4 comentários:

  1. Caramba, Soninha, acho que era que isso que tinha ficado de fora: grandes novidades, grandes possibilidades e novas informações. Thks.

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  2. Soninha, se é que me permite uma pergunta tosca. rs Os trens são de responsabilidade do do estado, certo? As passarelas, calçadas e tudo o mais para se chegar neles também? A estação Presidente Altino, lá no Jaguaré, divisa com Osasco é o maior caos. Acho que fica no um-joga-pro-outro e a coisa não rola nada bem. Falta faixa de pedestre, farol, balão, calçada (a "calçada" é um barro!". Sem contar a pequena favela que foi retirada dali para passagem de carros e acabou jogada debaixo de um viaduto e uma parte num terreno que imagino ter sido invadido.
    Poxa, estou me sentindo absolutamente a vontade com minha Sub! rs
    Um abraço,
    Nayara

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  3. Uma sugestão:
    Não sei se é possível, mas seria legal deixar a programação do Tendal da Lapa como a do Centro Cultural São Paulo, na Vergueiro. Com shows, concertos, apresentações e oficinas...
    Outra coisa legal é fazer algo parecido com um projeto chamado "Guri", que existe numa escola da Vila Madalena a E.E. Professor Antonio Alves Cruz, eu já estudei lá, e esse projeto ajuda muito com curso de línguas e ofinas diversas. Atá orquestra tem! =D

    Sobre a coleta seletiva de lixo, no tempo da gestão da Marta, me lembro que aqui na Vila dos Remédios e região, todas as feiras livres tinham coleta.

    Até mais! o/

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  4. "Fita-crepe" = forma antiga; forma atual = "fitacrepe"; Brazil = vá entender!

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Talvez eu responda seu comentário com outro comentário... Melhor passar por aqui de vez em quando para ver se tem novidades para você.