sábado, 1 de agosto de 2009

Coisas

- Queria usar cores diferentes para os textos sobre o Plano Diretor - na versão impressa, fiz várias anotações (amarelo: texto incluído; vermelho: texto alterado; azul: texto excluído) que não consigo reproduzir aqui. Vou ver se o Ronaldo me ensina.

- Estou trabalhando ao lado de um pessoal que faz um curso sobre produção cultural na USP; estão discutindo fomento, incentivo, etc. Ai que vontade de me meter na discussão. Aliás, já me meti. Alguns comentários:

1) A dificuldade de montar uma comissão julgadora isenta
2) A eterna polêmica: o recurso público deve ir para um projeto "viável comercialmente" (uma peça de teatro que provavelmente terá bom público) ou um projeto experimental, que não conseguiria captar recursos de outra maneira?
3) Um projeto fomentado tem a obrigação de oferecer "contrapartidas sociais", digamos assim: ingressos mais baratos, apresentações gratuitas. Justíssimo - imagine receber recurso público e cobrar uma grana violenta pela entrada. Mas... A peça de teatro sem fomento, que depende muito mais da bilheteria (porque não recebeu recurso público), precisa competir por público com peças grátis ou bem baratinhas.
4) Normalmente, é proibido adquirir patrimônio com recursos de fomento. Mas se um grupo musical puder adquirir instrumentos, se um grupo de teatro puder ter seu próprio equipamento de som e luz, ele tem mais condições de ter autonomia (e não depender tanto de recurso público). Mas é justo o fomentado aumentar seu patrimônio?
5) Deve haver um limite para o número de vezes seguidas que um grupo pode ser fomentado?

Não vou me estender em cada ponto (preciso trabalhar!!), mas já discuti um milhão de vezes, desde a faculdade de cinema; cheguei a algumas conclusões e fiquei com muitas dúvidas.

- Mesmo acostumada com tecnologia e várias formas de comunicação à distância, ainda me espanto e divirto com algumas coisas.

No dia da final da Libertadores, eu fiquei vendo o jogo do Cruzeiro enquanto a Globo exibia o do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Um amigo meu, que estava fora do Brasil, ligou durante o jogo. A certa altura, perguntou: "Por que seu cachorro está latindo tanto?". O Palmeiras tinha marcado um gol (e a vizinhança gritou para comemorar, por isso ele latiu). Ou seja, eu soube do gol do Palmeiras porque meu amigo, em outro país, ouviu meu cachorro latindo via celular.

Esta semana, o Arnaldo Branco escreveu mais ou menos isso: "Saí para passear; nenhuma nuvem no céu [ele mora no Rio]. Em São Paulo, granizo. Adivinhe para onde vou no fim-de-semana". Eu não sabia que tinha chovido granizo; soube pelo carioca no Twitter.

Um comentário:

  1. No blogspot há dois modos de se colorir trechos de um texto.

    O mais fácil. No editor, modo "Escrever", selecione o trecho do texto a colorir e clique no botão que tem um "T" acompanhado de um retângulo multicolorido.

    No modo "Editar HTML", também é possível. Mas é preciso digitar algumas tags.

    []s,

    Roberto Takata

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