sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sobre policiais e manifestantes

A polícia tem o dever de conter tumultos – para proteger os manifestantes, os circundantes, o patrimônio público e privado.

Manifestações contra o governo de São Paulo, especialmente nos últimos anos, contam com intensa participação de centrais sindicais ligadas ao PT e muito favorecidas no atual governo ( que manteve o repasse de recursos de milhões de reais para elas, na forma de imposto sindical, sem ao menos exigir transparência e fiscalização)

E, se ficar alguma dúvida sobre quem elas preferem...

Centrais gastam R$ 800 mil do imposto sindical para pedir voto contra Serra

O evento, pago pelo imposto sindical, que desconta um dia de salário ao ano de todos os trabalhadores com carteira assinada, custou pelo menos R$ 800 mil, segundo o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical (R$ 135 mil para o aluguel do Estádio do Pacaembu, R$ 35 mil para Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e R$ 630 mil para a infraestrutura, como palco, som e transporte de militantes.

De acordo com o deputado, somente a Força Sindical pagou 500 passagens de avião para dirigentes virem das regiões Norte e Nordeste do País. As demais centrais também admitiram ter pago por transporte aéreo. A CUT disse que não divulgaria dados e valores de logística.

Os militantes e dirigentes sindicais, vindos de todos os Estados do País, receberam lanches na porta do estádio e ouviram dezenas de discursos de sindicalistas - a maioria para evitar o "retrocesso", alguns citando nominalmente a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outros em defesa aberta da pré-candidata petista Dilma Rousseff.

O presidente do PT paulista, Edinho Silva, assumiu o microfone falando "em nome do companheiro José Eduardo Dutra", presidente do PT nacional. Delineou o cenário eleitoral, com rasgados elogios a Lula, e disse que "é preciso avançar ainda mais e aprofundar as mudanças do governo".

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A polícia acompanha as manifestações com atenção e respeito, mas não pode deixar de reagir quando começam ocorrências ameaçadoras ou violentas.

Em duas ocasiões, durante o governo Serra, POLICIAIS saíram feridos ao tentar conter o tumulto de manifestantes – que, como é notório, muitas vezes não são da categoria profissional em greve, mas agitadores convocados pelas lideranças com o especial intuito de criar conflito.

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Tem governador que "manda bater"? É possível. Ou que, na escolha dos comandantes da Segurança Pública, sinaliza seu grau de tolerância com "excessos" - ao nomear alguém da "linha dura", deixar de apurar os tais excessos, etc. Ou seja, deixa bater, por omissão. O SERRA NÃO. É legalista, rigoroso, defensor da conduta correta. Quando há desvios, abusos, excessos, que infelizmente podem ocorrer, exige apuração e punição.

Assim como há quem veja apenas "energia" em ações violentas da polícia, há quem diga que são "violentas" ações mais fortes. Em todos os casos, importante é apontar possíveis erros e discutir. Achar que a polícia agiu sempre certo é tão equivocado quanto achar que a polícia sempre agiu errado, foi "violenta" e "por ordem do governador".

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Se governador “manda policial bater em professor”, então... Sergio Cabral manda atirar?



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No governo de São Paulo, a polícia não tem de bater em ninguém. Tem de cumprir a lei. Desvios são duramente punidos. A Corregedoria age com rigor.

Já o presidente da República acha que a polícia pode bater... Desde que seja nas pessoas “certas”

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