terça-feira, 12 de abril de 2011

O crack e o enfrentamento social, legal e político

No próximo dia 18 de abril, participarei de um importante debate sobre o crack e os seus efeitos devastadores na sociedade e na juventude das grandes cidades. O evento, organizado por meu partido PPS, acontece na Câmara Municipal de São Paulo.

Sobre o evento -

A idéia é abordar o assunto sob três aspectos principais: Saúde; Lei e Direito; e Política. Da prevenção ao tratamento médico e psiquiátrico, passando por estratégias de repressão ao tráfico, os efeitos do consumo, assistência aos dependentes e familiares, ações oficiais e não-governamentais.

O crack, em razão do baixo custo e do fácil acesso, vem se tornando a principal e mais devastadora droga utilizada no Brasil. Resultante do aproveitamento do "lixo" da produção da cocaína, alcança o público de menor poder aquisitivo e causa, além da dependência física e psicológica, danos respiratórios e cerebrais irreversíveis.

Questão prioritária de saúde pública, com desdobramentos sociais, econômicos e culturais, o crack deve ser tratado com a profundidade e a seriedade que o tema exige. É isso que propõe o PPS: um debate aprofundado sobre a legislação atual e as políticas urbanas necessárias para o enfrentamento deste problema crônico. 

O que funciona contra o CRACK?

Crack é uma das substâncias mais destrutivas que a sociedade humana já produziu para o seu consumo.

Os efeitos do uso são devastadores; a dependência é violenta e quase imediata. As conseqüências para a coletividade são desoladoras – desagregação familiar, degradação urbana. 

Como lidar com isso?

Nos últimos anos, as ações contra o crack tem se intensificado. O poder público em São Paulo vem tentando minar a força da droga desde 2005. Mas o comércio e o uso aumentaram em todo país, seja nas metrópoles ou na zona rural, entre crianças e jovens ou adultos, de classe sócio-econômica alta ou baixa. 

O PPS pretende discutir de maneira bem prática quais políticas tem se revelado bem-sucedidas e quais as dificuldades enfrentadas, de modo que possamos ser mais efetivos nessa luta contra o sofrimento.

Programação 

19:00 - Abertura – Vereador Claudio Fonseca - PPS

Mediadora: Soninha Francine

EXPOSIÇÕES

1 – Dr. Ronaldo Laranjeira - Médico psiquiatra, PHD em Dependência Química pela Universidade de Londres (Maudsley Hospital) e coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da UNIFESP.

2 – Dr. Thiago Marques - Pós-graduando do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP e Research Fellow do Neuromodulation Laboratory, da Harvard Univesity. Atua como Coordenador do Setor de Adultos do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (PROAD) do Depto. de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina.

3 – Dr. Reynaldo Mapelli Júnior - Promotor de Justiça Coordenador da Área de Saúde Pública do Centro de Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva do Ministério Público - SP

COMENTÁRIOS

1 – Dr. Laco (Luiz Alberto C. de Oliveira) – Coordenador de Atenção às Drogas – COMUDA

2 - Célia Cristina Whitaker - Secretária Executiva da Secretaria Especial de Direitos Humanos SP

3 – Dra. Rosangela Elias – Coord. Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e Drogas da Secretaria Municipal de Saúde

4 - Dr. Cláudio Loreiro – Coord. Clinico do Projeto Quixote, Psicólogo especialista em álcool e drogas.

5– Edsom Ortega Marques – Secretário Municipal Segurança Urbana

6 – Euclides Conradim – Inspetor Regional da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo


O CRACK E O ENFRENTAMENTO SOCIAL, LEGAL E POLÍTICO
Local: Plenarinho da Câmara Municipal de São Paulo
Data: Segunda-feira, 18 de abril
Horário: 19h às 22h

3 comentários:

  1. Todo o esforço contra esse câncer da sociedade, que destrói de maneira nefasta e cruel nossa sociedade, é louvável. Que saia das discussões propostas eficientes e concretas, a Família brasileira agradece.

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  2. Soninha acho seu trabalho brilhante, mas não ver voce envolvida em nada sobre o aumento parlamentar de 160% me deixa frustrado http://goo.gl/mTNMv quem sabe voce não quer dar uma olhada e comprar esta briga com a gente

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  3. Caramba, Ricardo, além de tuitar a respeito e postar comentários em blogs e portais de notícias, até em uma manifestação organizada pelo PSTU eu fui, na frente do Lgo São Francisco :o) Acho um ABSURDO DOS ABSURDOS. Acho absurdo, aliás, o peso que o Legislativo tem no gasto público -- a Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, tem orçamento anual de quase R$400 milhões. O TCM custa uns 200 milhões ao ano (não conferi este ano, mas é por aí). Juntas, essas duas atividades gastam mais dinheiro do que várias Subprefeituras juntas... Um absurdo. Outro dia estive em Brasília para reunião do PAB, o Programa do Artesanato Brasileiro. O orçamento ANUAL do Programa NACIONAL é de cerca de 3 milhões. Acho que um gabinete de deputado gasta mais do que isso... #Tatudoerrado , e não é só o salário.

    Soninha Francine

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