quarta-feira, 11 de maio de 2011

Brasília ontem


Seriam 3 reuniões, foram só duas. Uma delas era com um assessor da presidência que estava totalmente consumido por assuntos "simples" como "a MP e o Código Florestal". Às 17:00, não tinha almoçado ainda (e imagine o quanto o jejum aumenta o estresse) - assim, a discussão sobre o Programa do Artesanato Brasileiro ficou para outra ocasião... 

(Sobre o Artesanato Brasileiro, podemos chegar a alguns consensos (o governo federal e eu :oP); sobre a MP Frankenstein e a alteração do Código, NÃO! ¡No Pasarán! hehehe)

***
Algumas notas feitas ontem no meu companheiro caderninho.

- Como tinha muita coisa para carregar, fui de carro - não de moto, como costumo - para o aeroporto. Xinguei muito. Às 6:40, já é impossível passar pelo cruzamento Pompeia X Heitor Penteado a não ser na quarta vez que o farol abre. (Fora de São Paulo se diz "sinal", né?)
- No rádio, o debate: querem dividir o Pará em 3. (SOU CONTRA).
- Voo decolou com atraso, mas nada de mais (07:44 – 08:01)
- Depois de pousar, demorou MUITO para "estacionar"
- Balcão de informações do aeroporto: “Tem o Ônibus Executivo, custa R$8,00. Sai às 10:10, logo depois da Floricultura”
- Pergunto no ônibus executivo parado logo depois da floricultura: “É esse que vai para o Congresso?” “É, pode subir”.
- No meio do caminho descubro que era o ônibus para o Congresso de Municípios, levando a delegação do Piauí. Fala a "monitora": “Mudou a hora do encontro com a Presidente Dilma; ela vai nos receber às 17:30 hoje. Credencial é só para os prefeitos. Ano passado a gente conseguiu umas credenciais para os prefeitos do Piauí por baixo dos panos, mas este ano o controle tá mais rigoroso”.
- Alguém no ônibus gritou: “Não dá pra conseguir por cima dos panos, não?
- Desci na porta do hotel onde acontece o Congresso e peguei um táxi. “Transporte coletivo aqui é meio fraco, né?”. “É péssimo. Dependendo de onde você vai, não tem. Dali do Hotel, por exemplo, não tem ônibus para a Câmara. Você tem de pegar um até a Rodoviária e depois pegar outro. Ou pegar um pra Esplanada, descer do lado de lá e atravessar”. (E "atravessar" qualquer avenida no Plano Piloto é uma LOUCURA)
- "Não se vê muita moto aqui, né?" "Tem muitas nas Cidades Satélites, porque lá a realidade é outra”.
- Na porta do Anexo II da Câmara, um vendedor ambulante de gravatas. Achei tão prático que quase comprei uma.
- Moça da recepção: “ Já tem cadastro? Você... não é deputada? Vereadora?” #ehraro

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