São Paulo é a cidade que mais polui o meio ambiente na América Latina e uma das que mais polui no mundo! E uma enorme parte é simplesmente pelo lixo. Sabe qual percentagem do nosso lixo é reciclada atualmente: pasme, pouco mais de 1%!!!
Como professor universitário faço a minha parte convencendo meus estudantes sobre como é imperativo fazer a reciclagem nas suas residências e SEMPRE ressalvo que A PREFEITURA NÃO FAZ A PARTE DELA, recolhendo e processando esse lixo.
Qual a sua proposta para o tema?
Paulo,
Nas minhas palestras, eu sempre conto uma das razões pelas quais resolvi me candidatar a vereadora e largar de vez as minhas outras atividades para viver imersa na política e trabalhar na área pública.
Eu era apresentadora da MTV e adorava aproveitar toda oportunidade - não só no Barraco, programa de debates que mediei, mas principalmente nos programas de videoclipes - para falar de coisas que para mim era muito importantes.
Perguntava para os espectadores, por exemplo, se eles sabiam quanto São Paulo produzia, na época, de lixo em um único dia. Eram 15 mil toneladas.
Sabendo que ficariam perplexos (a menos que fossem completamente sem-noção), acrescentava: "Imaginem pra onde vai tudo isso. E sequer é tudo "lixo"; uma parte enorme é de material reciclado, que vai ficar séculos amontoado ocupando espaço (e prejudicando a própria decomposição do material orgânico) enquanto poderia estar sendo reaproveitado ou reciclado, poupando recursos naturais (matérias-primas e energia) e gerando renda".
Muitos se sensibilizavam e mandavam emails perguntando: "QUERO SEPARAR MEU MATERIAL RECICLÁVEL! O que faço com ele depois?"
Imagine a quantidade de vezes em que eu não tinha uma resposta satisfatória... Isto é, conseguia despertar o incômodo e a vontade de agir, e ela era desperdiçada por falta de atenção do poder público.
Então resolvi ser poder público :o)
Como vereadora, apesar de criar muito caso (simplesmente por não abrir mão de princípios e convicções, veja você...) e me "isolar", consegui aprovar projetos bacanas. Um obriga a prefeitura a adquirir, em proporções cada vez maiores, material RECICLADO - sendo um grande comprador, a administração pública tem muito peso no mercado, ajudando a aquecer essa atividade econômica. Também apresentei o projeto que instituiu os Conselhos Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável nas Subprefeituras, compostos por 8 membros eleitos pela população (os chamados "Cadinhos", uma referência ao CADS, Conselho Municipal do Meio Ambiente).
Insatisfeita com as possibilidades de um vereador realmente interferir no rumo das coisas - tanto menores quanto mais "teimoso" ele for em ser correto e transparente - foi que resolvi tentar ser prefeita. Até conseguir. :o)
Então falando concretamente sobre algumas propostas minhas para a área:
1 - Quanto à estrutura atual:
As Cooperativas precisam de um acompanhamento mais firme da prefeitura para que tenham suporte para sua gestão - não é fácil.
Precisa haver um número maior de centrais de triagem, com condições muito melhores de trabalho do que tem hoje.
Os cooperados precisam ser ouvidos pra valer, com atenção à sua experiência, suas dificuldades e propostas.
As cooperativas precisam ser REMUNERADAS pela prefeitura pela PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS que fazem. Não podem depender apenas do preço obtido no mercado por seus materiais... Se o valor da tonelada de papelão cai por causa da crise econômica, por exemplo (aconteceu em 2008), a renda dos cooperados cai muito e a operação fica inviável. Eles prestam um serviço! E não podem também ter de pagar pela remoção de rejeito como se fossem grandes GERADORES! Eles RETIRAM material dos aterros, não PRODUZEM.
A coleta domiciliar feita pelas empresas concessionárias (Loga, Ecourbis) tem de ser feita em CAMINHÕES GAIOLA, aqueles com carroceria cercada por uma grade, e não compactadores!
Os grandes geradores (comércio, serviços) precisam ser fiscalizados para que deem a destinação correta a seu lixo - e separem, armazenem e destinem adequadamente o material reciclável. Não podemos tolerar que despejem papelão etc na calçada porque sabem que um catador vai passar e pegar - e torcer para que seja antes de chuva, por exemplo. TEM de haver um acordo (contrato, de preferência) para que reservem e destinem a uma cooperativa, de preferência, ou empresa.
Os Postos de Entrega Voluntários precisam ser bem localizados, com coleta regular, de acordo com o volume depositado (não pode ficar uma montanha para o lado de fora como as vezes acontece) e, de preferência, MONITORADOS, como já acontece em alguns lugares, para orientar as pessoas.
***
Até aqui, falamos de aperfeiçoamento. Agora vamos falar de mudanças.
1) Quanto mais diferenciada e capilarizada a coleta, MELHOR. A produtividade das centrais de triagem será muito maior quando o reciclado já chegar a elas menos misturado, mais limpo.
Minha ideia é implantar, primeiro como projeto piloto, uma coleta porta-a-porta diária (ou no mínimo três vezes por semana) feita por carros elétricos de pequeno porte (como os que percorrem o calçadão no centro) que substituam as carroças, aproveitando os próprios carroceiros. Nos casos (certamente numerosos) em que o carroceiro não puder ser treinado para pilotar os carros elétricos, podemos ter carros adaptados para operação com pedal, por exemplo.
Ao ser mais frequente, a coleta será também mais particularizada. Exemplo: às segundas, quartas e sextas, recolhe vidro e alumínio. Às terças e quintas, papel, papelão, isopor e outros materiais.
Em lugares com produção muito elevada, passam vários carrinhos todos os dias, mas um para cada tipo de material.
Para isso, precisaria haver um esforço muito grande de EDUCAÇÃO e orientação, claro. Explicar de novo e de novo a importância da reciclagem, apresentar os catadores às pessoas de quem vão coletar, engajar escolas, empresas e associações de moradores, unir os movimentos (Agenda 21 etc), fazer campanhas na mídia para explicar. E testar, avaliar, corrigir.
Nas minhas palestras, eu sempre conto uma das razões pelas quais resolvi me candidatar a vereadora e largar de vez as minhas outras atividades para viver imersa na política e trabalhar na área pública.
Eu era apresentadora da MTV e adorava aproveitar toda oportunidade - não só no Barraco, programa de debates que mediei, mas principalmente nos programas de videoclipes - para falar de coisas que para mim era muito importantes.
Perguntava para os espectadores, por exemplo, se eles sabiam quanto São Paulo produzia, na época, de lixo em um único dia. Eram 15 mil toneladas.
Sabendo que ficariam perplexos (a menos que fossem completamente sem-noção), acrescentava: "Imaginem pra onde vai tudo isso. E sequer é tudo "lixo"; uma parte enorme é de material reciclado, que vai ficar séculos amontoado ocupando espaço (e prejudicando a própria decomposição do material orgânico) enquanto poderia estar sendo reaproveitado ou reciclado, poupando recursos naturais (matérias-primas e energia) e gerando renda".
Muitos se sensibilizavam e mandavam emails perguntando: "QUERO SEPARAR MEU MATERIAL RECICLÁVEL! O que faço com ele depois?"
Imagine a quantidade de vezes em que eu não tinha uma resposta satisfatória... Isto é, conseguia despertar o incômodo e a vontade de agir, e ela era desperdiçada por falta de atenção do poder público.
Então resolvi ser poder público :o)
Como vereadora, apesar de criar muito caso (simplesmente por não abrir mão de princípios e convicções, veja você...) e me "isolar", consegui aprovar projetos bacanas. Um obriga a prefeitura a adquirir, em proporções cada vez maiores, material RECICLADO - sendo um grande comprador, a administração pública tem muito peso no mercado, ajudando a aquecer essa atividade econômica. Também apresentei o projeto que instituiu os Conselhos Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável nas Subprefeituras, compostos por 8 membros eleitos pela população (os chamados "Cadinhos", uma referência ao CADS, Conselho Municipal do Meio Ambiente).
Insatisfeita com as possibilidades de um vereador realmente interferir no rumo das coisas - tanto menores quanto mais "teimoso" ele for em ser correto e transparente - foi que resolvi tentar ser prefeita. Até conseguir. :o)
Então falando concretamente sobre algumas propostas minhas para a área:
1 - Quanto à estrutura atual:
As Cooperativas precisam de um acompanhamento mais firme da prefeitura para que tenham suporte para sua gestão - não é fácil.
Precisa haver um número maior de centrais de triagem, com condições muito melhores de trabalho do que tem hoje.
Os cooperados precisam ser ouvidos pra valer, com atenção à sua experiência, suas dificuldades e propostas.
As cooperativas precisam ser REMUNERADAS pela prefeitura pela PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS que fazem. Não podem depender apenas do preço obtido no mercado por seus materiais... Se o valor da tonelada de papelão cai por causa da crise econômica, por exemplo (aconteceu em 2008), a renda dos cooperados cai muito e a operação fica inviável. Eles prestam um serviço! E não podem também ter de pagar pela remoção de rejeito como se fossem grandes GERADORES! Eles RETIRAM material dos aterros, não PRODUZEM.
A coleta domiciliar feita pelas empresas concessionárias (Loga, Ecourbis) tem de ser feita em CAMINHÕES GAIOLA, aqueles com carroceria cercada por uma grade, e não compactadores!
Os grandes geradores (comércio, serviços) precisam ser fiscalizados para que deem a destinação correta a seu lixo - e separem, armazenem e destinem adequadamente o material reciclável. Não podemos tolerar que despejem papelão etc na calçada porque sabem que um catador vai passar e pegar - e torcer para que seja antes de chuva, por exemplo. TEM de haver um acordo (contrato, de preferência) para que reservem e destinem a uma cooperativa, de preferência, ou empresa.
Os Postos de Entrega Voluntários precisam ser bem localizados, com coleta regular, de acordo com o volume depositado (não pode ficar uma montanha para o lado de fora como as vezes acontece) e, de preferência, MONITORADOS, como já acontece em alguns lugares, para orientar as pessoas.
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Até aqui, falamos de aperfeiçoamento. Agora vamos falar de mudanças.
1) Quanto mais diferenciada e capilarizada a coleta, MELHOR. A produtividade das centrais de triagem será muito maior quando o reciclado já chegar a elas menos misturado, mais limpo.
Minha ideia é implantar, primeiro como projeto piloto, uma coleta porta-a-porta diária (ou no mínimo três vezes por semana) feita por carros elétricos de pequeno porte (como os que percorrem o calçadão no centro) que substituam as carroças, aproveitando os próprios carroceiros. Nos casos (certamente numerosos) em que o carroceiro não puder ser treinado para pilotar os carros elétricos, podemos ter carros adaptados para operação com pedal, por exemplo.
Ao ser mais frequente, a coleta será também mais particularizada. Exemplo: às segundas, quartas e sextas, recolhe vidro e alumínio. Às terças e quintas, papel, papelão, isopor e outros materiais.
Em lugares com produção muito elevada, passam vários carrinhos todos os dias, mas um para cada tipo de material.
Para isso, precisaria haver um esforço muito grande de EDUCAÇÃO e orientação, claro. Explicar de novo e de novo a importância da reciclagem, apresentar os catadores às pessoas de quem vão coletar, engajar escolas, empresas e associações de moradores, unir os movimentos (Agenda 21 etc), fazer campanhas na mídia para explicar. E testar, avaliar, corrigir.
Cara Soninha, eu hoje não sou mais morador de São Paulo, e tenho grandes duvidas sobre a coleta hoje, morava na região da Jaguara (que voce deve conhecer como antiga sub da lapa), onde ocorria coleta uma vez por semana (terças feiras, a empresa que coletava o lixo reciclavel ela faz o que com ele? São eles que processam e vendem?
ResponderExcluirHoje morando em curitiba (mas ainda eleitor de São Paulo), e trabalhando na Aliança Empreendedora, que auxiliou a PMC a implantar o programa Eco Cidadão de reciclagem da cidade, aprendi muito sobre esse modelo que ao que parece funciona bem por aqui. Conhece este modelo aplicado aqui?
Aqui a adesão se vê que é bem grande por parte da população, bem diferente por exemplo de são paulo onde na minha rua apenas uns 2 ou 3 moradores colocavam o lixo reciclavel, e tinha na coleta comum quase o dobro que a gente (uma familia de 5 pessoas mais um cachorro) produziam.
Sei que a polemica Taxa do Lixo implantanda pelo governo Marta Suplicy no fim teria até certo sentido se em contrapartida quem reciclasse mais pagasse menos por exemplo, outra coisa interessante.
Acho que um imposto para grandes consumidores ou consumidores menos 'recicladores' fosse inteligente, em contrapartida aqueles que reciclassem pagariam menos, afinal o lixo reciclavel é dinheiro para as cooperativas por exemplo, e para quem compra também.
boa sorte na campanha espero ouvir mais propostas da sua candidatura para poder escolher voce como minha candidata
tem que colocar tempo e custo... senão vira blábláblá...
ResponderExcluirdesculpe minha candidata, mas da forma q a campanha está acontecendo vejo pouca vontade de ganhar!
sub utilização da comunicação moderna na rede para passar a mensagem e atingir corações e mentes vai fazer você ganhar uma sub prefeitura apenas...
#sorte.
Cara Soninha,
ResponderExcluirAssisti ontem ao Debate que rolou na Band (02/08/2012) e sinceramente achei as suas propostas mais adequadas aos problemas de São Paulo. A impressão que tive é que você está bem antenada ao problemas diários da população (não focou somente no Transito).
Achei o projeto acima interessante e em especial achei legal a sua postura quanto ao catador. Que não terá o seu trabalho retirando, mas sim reconhecido.
Parabéns pelo projeto.
Também assisti ao debate e gostei bastante de sua proposta. É até engraçado, mas diferentemente da maioria dos candidatos, parece que você realmente vive em São Paulo ao falar de seus problemas. Muitos desses problemas da cidade são dobrados em regiões como o Grajaú, onde moro. Essa região vem recebendo nos últimos anos uma quantidade avassaladora de novos moradores, sem nenhuma manutenção do espaço e dos serviços públicos para aguentar tanta gente. Literalmente, pode-se dizer que o Grajaú é uma bomba-relógio prestes a explodir. Além de temas que sempre estão em pauta como a violência, a saúde, o investimento na educação no bairro e o horrível trânsito na Avenida Belmira Marin, outro tema que acho de extrema relevância e não vejo como sendo pauta das campanhas em geral é a devastadora poluição sonora que tomou conta do Grajaú (e de outros bairros da cidade) há poucos anos. E o pior é saber que essa poluição sonora é causada pelas próprias pessoas do bairro: carros tunados que tremem as paredes de casa a qualquer hora do dia e da noite; igrejas que se utilizam de caixas de som, microfone e bateria todos os dias em zonas residenciais sem nenhum isolamento acústico; além dos bares e "risca-facas" que tomaram conta da periferia, multiplicando a violência e a poluição sonora. Por experiência própria, digo que já liguei para o 156, já fui na Subprefeitura da Capela do Socorro, liguei para a polícia e nada resolveu. Infelizmente posso dizer com toda a certeza que o psiu não dá as caras por aqui. A única instituição pública que se manifestou de alguma forma foi o Ministério público (fiz uma denúncia de poluição sonora causada por uma igreja), mas não consegui levar adiante porque tive que expor meu nome (saiu até em Diário Oficial) e meus pais ficaram com medo de alguma retaliação por parte do dono no estabelecimento. Sabe Soninha, alguma coisa tem que ser feita com relação à poluição sonora porque eu quero dormir bem, estudar, descansar de verdade aos finais de semana e já estou cansado dessa situação. Por causa disso, acabei me adoentando, sendo diagnosticado com transtorno de ansiedade. Creio não ser o único que vê algo de errado nisso, pois muitos vizinhos também reclamam que o bairro perdeu seu semblente sossegado de antigamente. E a poluição sonora que descrevi é prevenível desde que a prefeitura seja proativa na resolução desse problema. Inclusive, com esse grau de poluição sonora é impossível de se pensar em educação, pois como que crianças e adolescentes podem estudar em suas casas sendo obrigados a escutar um som ensurdecedor oriundo de carros tunados, estabelecimentos religiosos sem responsabilidade civil, bares que mais parecem baladas ao ar livre e vizinhos que não se importam com o sossego alheio? Desculpe o tamanho do texo e agora passo a bola para você!! Obrigado!!
ExcluirTambém assisti ao debate e gostei bastante de sua proposta. É até engraçado, mas diferentemente da maioria dos candidatos, parece que você realmente vive em São Paulo ao falar de seus problemas. Muitos desses problemas da cidade são dobrados em regiões como o Grajaú, onde moro. Essa região vem recebendo nos últimos anos uma quantidade avassaladora de novos moradores, sem nenhuma manutenção do espaço e dos serviços públicos para aguentar tanta gente. Literalmente, pode-se dizer que o Grajaú é uma bomba-relógio prestes a explodir. Além de temas que sempre estão em pauta como a violência, a saúde, o investimento na educação no bairro e o horrível trânsito na Avenida Belmira Marin, outro tema que acho de extrema relevância e não vejo como sendo pauta das campanhas em geral é a devastadora poluição sonora que tomou conta do Grajaú (e de outros bairros da cidade) há poucos anos. E o pior é saber que essa poluição sonora é causada pelas próprias pessoas do bairro: carros tunados que tremem as paredes de casa a qualquer hora do dia e da noite; igrejas que se utilizam de caixas de som, microfone e bateria todos os dias em zonas residenciais sem nenhum isolamento acústico; além dos bares e "risca-facas" que tomaram conta da periferia, multiplicando a violência e a poluição sonora. Por experiência própria, digo que já liguei para o 156, já fui na Subprefeitura da Capela do Socorro, liguei para a polícia e nada resolveu. Infelizmente posso dizer com toda a certeza que o psiu não dá as caras por aqui. A única instituição pública que se manifestou de alguma forma foi o Ministério público (fiz uma denúncia de poluição sonora causada por uma igreja), mas não consegui levar adiante porque tive que expor meu nome (saiu até em Diário Oficial) e meus pais ficaram com medo de alguma retaliação por parte do dono no estabelecimento. Sabe Soninha, alguma coisa tem que ser feita com relação à poluição sonora porque eu quero dormir bem, estudar, descansar de verdade aos finais de semana e já estou cansado dessa situação. Por causa disso, acabei me adoentando, sendo diagnosticado com transtorno de ansiedade. Creio não ser o único que vê algo de errado nisso, pois muitos vizinhos também reclamam que o bairro perdeu seu semblente sossegado de antigamente. E a poluição sonora que descrevi é prevenível desde que a prefeitura seja proativa na resolução desse problema. Inclusive, com esse grau de poluição sonora é impossível de se pensar em educação, pois como que crianças e adolescentes podem estudar em suas casas sendo obrigados a escutar um som ensurdecedor oriundo de carros tunados, estabelecimentos religiosos sem responsabilidade civil, bares que mais parecem baladas ao ar livre e vizinhos que não se importam com o sossego alheio? Desculpe o tamanho do texo e agora passo a bola para você!! Obrigado!!
ResponderExcluirOlá Soninha. Tenho uma grande preocupação com a atual situação da educação na cidade de São Paulo e no Brasil como um todo. Tenho convicção de que a famigerada "progressão continuada" tem uma grande parcela da responsabilidade frente ao total fracasso da educação pública em São Paulo. Claro que outros problemas existem, mas hoje não há a menor cobrança sobre os alunos das escolas públicas frente ao investimento, fruto de um esforço da sociedade, feito para que nossos jovens ampliem seus conhecimentos e obtenham uma formação adequada. Não adianta me dizer que existem escolas boas e ruins. Isso é mentira! As escolas são muito ruins. Péssimas mesmo! Diante do exposto, pergunto a você: "A PROGRESSÃO CONTINUADA VAI CONTINUAR CASO VOCÊ SEJA ELEITA PREFEITA DE SÃO PAULO?"
ResponderExcluirLi seu programa sobre educação que está disponível no seu site e, me desculpe, você precisa conhecer a realidade das escolas públicas e assim vai perceber que seu programa é muito fraco e não atende a demanda atual da educação pública, que é a demanda por qualidade. Precisa fazer pesquisa com os professores da rede para saber dos reais problemas nas escolas e os reais motivadores de uma educação pífia como a nossa.
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