sábado, 25 de agosto de 2012

Quase tudo

Quando releio (revejo, refaço) meu Programa de Governo de 2008, fico muito orgulhosa de (quase) tudo. (O capítulo de Juventude, por exemplo, era uma b. Pode??)

Aí vai a Introdução :)

(O layout é horrível, mas vale)

Por uma Cidade Inteligente, Justa,  Saudável, Sustentável, Feliz


Quem disse que não tem mais jeito?



SONINHA PREFEITA PPS 23
Coligação PPS e PMN -  “Um Sinal Verde para São Paulo”



Esta é a exposição das linhas mestras de programa de governo apresentado pelo PPS em 2008, continuamente atualizadas. As propostas apresentadas são construídas a partir de nossas experiências na administração pública, da observação de ações bem sucedidas em São Paulo e outras cidades, da consulta a especialistas, funcionários públicos e à população de modo geral.


METAS

  • · Desenvolvimento sustentável com correção de distorções e desigualdades;
  • · Redução das distâncias entre casa e trabalho, equipamentos e serviços públicos e privados.
  • ·  Garantir a todos a oportunidade de educação de qualidade, trabalho digno, lazer e  vida saudável
  • · Reduzir a distância entre os sonhos e projetos de vida e a oportunidade de realizá-los

COMPROMISSO

  • Tratar dos problemas em toda sua complexidade, sem propor soluções simplistas e irreais;
  • Dar continuidade ou aproveitar idéias de outras administrações, independentemente de sua autoria;
  • Buscar  soluções urgentes para situações inaceitáveis, sem esquecer do planejamento com vistas ao médio e longo prazo;
  • Pensar no todo sem esquecer dos "detalhes"
  • Pensar São Paulo tendo em mente a região metropolitana;
  • Ouvir as pessoas - especialistas, estudiosos, funcionários públicos, munícipes em geral.

PRINCÍPIOS  PARA A GESTÃO

Planejamento, eficiência e resolutividade, qualificação, descentralização, transparência, governança participativa, inteligente e criativa.


REFERÊNCIAS FUNDAMENTAIS



POR QUE QUEREMOS GOVERNAR A CIDADE DE SÃO PAULO?

A vontade de mudar o mundo; a disposição de trabalhar para isso e a certeza de que é possível: é isso que nos move na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Queremos uma cidade mais justa, saudável e equilibrada, em que todas as pessoas tenham mais oportunidade de se realizar, mais possibilidade de serem felizes – no bairro onde moram, trabalham ou estudam, nos momentos de descanso.

Como fazer isso? Aproveitando o conhecimento e experiências que já existem; convidando e permitindo que a população participe o tempo todo do diagnóstico dos problemas e da construção, implementação e monitoramento das soluções.

Nós pensamos no todo sem jamais esquecer dos detalhes; no que é urgente e no futuro mais distante. Temos compromisso com a Democracia e a República. A visão política que nos orienta é a de que o coletivo é mais importante que o individual; que a solidariedade e a colaboração são instrumentos melhores para a sociedade do que a competição (em que alguém sempre perde!); que a política é um meio, um espaço de debate e elaboração, e não um fim em si.

O fim é sempre o bem-estar das pessoas, o direito a uma vida digna para todo ser humano. É para isso que servem a política, os partidos e o poder público. É para isso que estamos aqui.

EIXOS CENTRAIS - MOBILIDADE E RECONFIGURAÇÃO DO TERRITÓRIO

Não adianta tratar a febre - o congestionamento- sem tratar a doença e sem promover a saúde. Não adianta melhorar a oferta de transporte e o trânsito se a cidade continuar com distâncias imensas, obrigando milhões de pessoas a fazerem viagens longas todos os  dias.

Mobilidade é a equação entre o lugar onde as pessoas estão, para onde vão, por que, a que horas e como. Melhorar só o modo como se deslocam é muito pouco – é preciso aproximar casa e trabalho. Repovoar o centro, usando os instrumentos previstos no Plano Diretor, e promover o desenvolvimento da periferia, incentivando a atividade econômica que gera postos de trabalho e oportunidades de geração de renda. Melhorar toda a infra-estrutura urbana e serviços públicos – ruas, calçadas, praças, parques, escolas, quadras e pistas de caminhadas, equipamentos de saúde, bibliotecas, casas de cultura...

Reorganizando a cidade, mudando a configuração do território, aliviamos a pressão sobre vários problemas e algumas carências diminuem imediatamente. Com distâncias menores, as pessoas podem usar menos meios motorizados para se deslocar; ganham tempo para atividades físicas, estudo, lazer e convivência com a família; estabelecem relações mais ricas com a vizinhança. Podem dormir mais e melhor. Com menos viagens, o trânsito é aliviado e o transporte coletivo fica menos sobrecarregado. A qualidade do ar melhora porque diminui a emissão de poluentes; também há menos gases de efeito estufa, responsáveis por mudanças climáticas.

Com a melhor qualidade do ar, há menos necessidade de consultas médicas, atendimentos de emergência e obtenção de medicamentos. Com menos perda de tempo e irritação no trânsito, as pessoas ficam menos estressadas e agressivas; melhoram as relações humanas e o rendimento no trabalho e estudo. Diminuem as dores de cabeça e de estômago... Como menos sedentarismo e menos estresse, também diminuem os riscos de doenças coronarianas.   

Se mais gente puder morar perto do trabalho, especialmente na região central, podem-se aproveitar melhor os serviços que já existem ali, como CEIs (creches) e escolas, e melhorar a lotação das classes e reduzir a carência de vagas na periferia. Podem-se desadensar regiões que hoje não têm espaço para áreas verdes e áreas de convivência.

Só o poder público tem a capacidade para corrigir essa distorção, esse desequilíbrio. E a correção é fundamental para fazer a cidade funcionar como se deve  e mihões de pessoas terem direito, enfim, ao que ela tem de melhor. Sem o fim das distâncias enormes percorridas no cotidiano, os recursos jamais serão suficientes para atender às necessidades da população.


Os instrumentos para isso já estão, em sua maioria, estabelecidos em lei e disponíveis para a prefeitura agir em parceria com o setor privado ou por iniciativa própria. Em nosso Programa de Governo, explicamos quais são.  


São Paulo tem jeito, sim!
Quem disse que não?



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