Demonstração de como funciona o petismo na Audiência Pública da Comissão
de Orçamento e Finanças: um professor da Faculdade da Educação da USP,
expondo dados históricos sobre orçamento, relembrou que no governo Marta
Suplicy, o valor mínimo obrigatório com Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino diminuiu de 30%, estabelecidos no governo Erundina, para 25%. O
presidente da Comissão, Jair Tatto (que é
incrivelmente republicano na condução dos trabalhos e eu não estou
sendo irônica), lembrou que o Professor Claudio Fonseca, vereador pelo
PPS, viveu aquele momento de maneira intensa.
Claudio era do PCdoB, portanto da base do governo Marta, e resistiu furiosamente a essa mudança. O resultado disso foi que ele foi impedido por seu partido de se candidatar à reeleição... O que já é, em si, uma demonstração de modus operandi: é mais importante defender o governo a qualquer preço do que defender verdadeiramente sua causa. Enfim.
O comentário gerou um leve burburinho na plateia - afinal, ressuscitou um momento tenso na história de governos do PT. Uma militante não se apertou: "Marta traíra. Golpista".
Ou seja: enquanto era do PT e se ainda fosse, seria defendida a qualquer custo. Como não é mais, que se dane, o mérito da discussão (recursos para a Educação!) perde totalmente a razão de ser. Marta virou traíra e fim de papo. O que ela fez de ruim, ardorosamente defendido por petistas e aliados, entra só pra conta dela.
Gostaria de saber se o que ela realmente fez de bom pra cidade - muita coisa - também perde o valor partidário e ela pode levar pra sua história como patrimônio pessoal...
Claudio era do PCdoB, portanto da base do governo Marta, e resistiu furiosamente a essa mudança. O resultado disso foi que ele foi impedido por seu partido de se candidatar à reeleição... O que já é, em si, uma demonstração de modus operandi: é mais importante defender o governo a qualquer preço do que defender verdadeiramente sua causa. Enfim.
O comentário gerou um leve burburinho na plateia - afinal, ressuscitou um momento tenso na história de governos do PT. Uma militante não se apertou: "Marta traíra. Golpista".
Ou seja: enquanto era do PT e se ainda fosse, seria defendida a qualquer custo. Como não é mais, que se dane, o mérito da discussão (recursos para a Educação!) perde totalmente a razão de ser. Marta virou traíra e fim de papo. O que ela fez de ruim, ardorosamente defendido por petistas e aliados, entra só pra conta dela.
Gostaria de saber se o que ela realmente fez de bom pra cidade - muita coisa - também perde o valor partidário e ela pode levar pra sua história como patrimônio pessoal...
**Post original no Facebook em 8 de ago de 2018 10:42
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Talvez eu responda seu comentário com outro comentário... Melhor passar por aqui de vez em quando para ver se tem novidades para você.