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Agora um pouco sobre Brasília.
Já não gostei, comecei a gostar, desgostei de novo.
Não consigo me imaginar vivendo lá. É como morar em um
monumento. No Memorial da América Latina, argh.
Concreto, vãos imensos, distâncias gigantes. Caminhar?
ESQUECE. A cidade não foi feita pra isso. São pistas expressas imensas, quadras
gigantes (isto é, poucas vias secundárias, poucos cruzamentos). Ir de um lado
para outro a pé é como um surfista atravessar a arrebentação. Em Teahupoo, sem
tow-in (maiores explicações no Google).
De manhã bem cedo, a cidade ainda envolta em névoa, da
janela do hotel você vê carros, carros, carros. Como o horizonte é amplo, dá
pra ver muitas avenidas, portanto muitos carros em alta velocidade. Ônibus?
Pouquíssimos - e veeelhos.
E aquilo é o “centro” da cidade. O ponto de encontro. O
lugar para onde milhares de pessoas se dirigem todo dia. E não dá pra
caminhar!! Não tem um centro comercial!!! Não tem vitrines, cafés, mesas na
calçada. Meu Deus! Que lugar inóspito!
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A 500m do prédio imenso do Banco do Brasil, do BNDES, paredes sujas, pichadas, azulejos faltando, viadutos com pontos corroídos. E um “morador de rua” com seus panos e sacolas no passeio estreito da passagem subterrânea.
A 500m do prédio imenso do Banco do Brasil, do BNDES, paredes sujas, pichadas, azulejos faltando, viadutos com pontos corroídos. E um “morador de rua” com seus panos e sacolas no passeio estreito da passagem subterrânea.
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Nosso hotel ficava a cinco minutos de táxi (R$9,00) do Ministério. Uns 2 ou 3 km em linha reta. Fazer uma caminhada em noite agradável? Sério, não dá. NÃO TEM caminho. É como querer passear na beira da Marginal... Da Avenida Brasil no Rio...
Nosso hotel ficava a cinco minutos de táxi (R$9,00) do Ministério. Uns 2 ou 3 km em linha reta. Fazer uma caminhada em noite agradável? Sério, não dá. NÃO TEM caminho. É como querer passear na beira da Marginal... Da Avenida Brasil no Rio...
Na hora do almoço, a possibilidade de sentar-se ao ar livre
e conversar com as pessoas é na areazinha reservada para fumantes. Se quiser
dar uma volta antes de recomeçar o serviço, não tem onde.
Se quiser almoçar em outro restaurante que não o da
Sobreloja do prédio, nem o bandejão da Sobreloja do Ministério ao lado... Táxi.
Meu, é bizarro.
O bandejão do MDIC - comida era simples e boa, mas nada de
mais - ficou LOTADO. A fila para pagar tinha mais de CINQUENTA PESSOAS. Dois
caixas funcionando.
É baratésimo - acho que R$14,00 o kg. Os clientes
acostumados com esse preço teriam um infarto em São Paulo.
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São Paulo... Aqui estou eu. Em Congonhas, fazendo hora antes de uma entrevista (ao vivo na web) as 21h00. Usando meu 3G, porque o wifi que a Infraero prometeu “em todos os aeroportos” em 2008 está disponível aqui - mas ´so na Sala de Embarque. Olha, eu usaria mesmo que tivesse de descontar no meu cartão de crédito, só pela comodidade! Mas acho que eles deviam era fornecer de graça - pombas, o aeroporto é cheio de patrocínio, a gente paga taxa de embarque, as cias aéreas pagam, tem as concessões de lanchonetes etc.
São Paulo... Aqui estou eu. Em Congonhas, fazendo hora antes de uma entrevista (ao vivo na web) as 21h00. Usando meu 3G, porque o wifi que a Infraero prometeu “em todos os aeroportos” em 2008 está disponível aqui - mas ´so na Sala de Embarque. Olha, eu usaria mesmo que tivesse de descontar no meu cartão de crédito, só pela comodidade! Mas acho que eles deviam era fornecer de graça - pombas, o aeroporto é cheio de patrocínio, a gente paga taxa de embarque, as cias aéreas pagam, tem as concessões de lanchonetes etc.
Hmpf.
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São Paulo é uma zona, mas é a zona que eu amo.
São Paulo é uma zona, mas é a zona que eu amo.
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