Faz alguns meses, já.
Que propostas a Soninha tem na área de proteção animal,
especialmente dos animais domésticos, como gatos e cachorros? Atualmente, o
cenário é de superlotação nos abrigos de ONGs e no único abrigo oficial do Centro de Controle de Zoonoses. A Prefeitura não cumpriu a meta de instalar chips
de restreamento em 480 mil animais de rua e o abrigo específico para acolhida
de animais de rua - só de cachorros seriam 240 mil - não saiu do papel.
Enquanto isso, segundo especialistas e ongs, os animais estão se proliferando e
aumento o risco de transmissão doenças à população, como raiva, por exemplo. O
CCZ, antiga carrocinha, não pode recolher e sacrificar animais de rua desde
2008.
1) Precisa haver mais unidades do CCZ, para começar.
Tínhamos dificuldade, na Subprefeitura da Lapa, para realizar operações de
combate ao comércio ilegal de filhotes porque, uma vez apreendidos, não haveria
lugar para os animais! 2) Os mutirões de castração gratuita precisam ser mais
frequentes e em mais lugares da cidade; 3) É preciso haver (mais) atendimento
veterinário gratuito e fornecimento de medicamentos também. Muita gente não tem
a menor condição de pagar por uma consulta veterinária. Para não haver abusos,
talvez seja o caso de pedir comprovação de renda. 4) As entidades (sérias!) de
proteção animal precisam ter mais acesso a recursos públicos, porque prestam
serviço inestimável; 5) Promover e apoiar mais feiras de adoção; 6) Fazer
funcionar de verdade o "RG animal"; 7) Educação, educação,
educação... Em eventos, nas escolas, na mídia (TV ônibus, site, redes sociais,
TV, rádio etc)
2 - Em relação a cães e gatos de moradores de rua, existe
algum plano para abrigá-los quando as famílias a quem pertencem são alvos de
desapropriações, vítimas de incêndios em favelas ou de enchentes? Hoje, por
exemplo, os albergues não têm um local para receber cães de moradores de rua e
das famílias que foram parar lá.
Na verdade, são duas coisas diferentes. Nos albergues, que
servem para o pernoite da população em situação de rua, é preciso criar
condições para que essas pessoas fiquem com seus cães, de modo limpo, seguro e
acolhedor. No caso de emergências como incêndios e enchentes, os animais
precisam ser resgatados de imediato e, se for o caso, ficar em abrigos
específicos até que seus tutores consigam cuidar deles novamente. Em caso de
remoção determinada com antecedência, é preciso fazer o cadastramento dos animais
tanto quanto das famílias e verificar quais terão destino e quais correm o
risco de ser deixados para trás - para que não sejam!
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