terça-feira, 18 de setembro de 2012

Animais "irracionais", outra vez

Essa foi para o JT. Aceito o link, se alguém acha :o)
Faz alguns meses, já.


Que propostas a Soninha tem na área de proteção animal, especialmente dos animais domésticos, como gatos e cachorros? Atualmente, o cenário é de superlotação nos abrigos de ONGs e no único abrigo oficial  do Centro de Controle de Zoonoses. A  Prefeitura não cumpriu a meta de instalar chips de restreamento em 480 mil animais de rua e o abrigo específico para acolhida de animais de rua ­- só de cachorros seriam 240 mil - não saiu do papel. Enquanto isso, segundo especialistas e ongs, os animais estão se proliferando e aumento o risco de transmissão doenças à população, como raiva, por exemplo. O CCZ, antiga carrocinha, não pode recolher e sacrificar animais de rua desde 2008.

1) Precisa haver mais unidades do CCZ, para começar. Tínhamos dificuldade, na Subprefeitura da Lapa, para realizar operações de combate ao comércio ilegal de filhotes porque, uma vez apreendidos, não haveria lugar para os animais! 2) Os mutirões de castração gratuita precisam ser mais frequentes e em mais lugares da cidade; 3) É preciso haver (mais) atendimento veterinário gratuito e fornecimento de medicamentos também. Muita gente não tem a menor condição de pagar por uma consulta veterinária. Para não haver abusos, talvez seja o caso de pedir comprovação de renda. 4) As entidades (sérias!) de proteção animal precisam ter mais acesso a recursos públicos, porque prestam serviço inestimável; 5) Promover e apoiar mais feiras de adoção; 6) Fazer funcionar de verdade o "RG animal"; 7) Educação, educação, educação... Em eventos, nas escolas, na mídia (TV ônibus, site, redes sociais, TV, rádio etc)

2 - Em relação a cães e gatos de moradores de rua, existe algum plano para abrigá-los quando as famílias a quem pertencem são alvos de desapropriações, vítimas de incêndios em favelas ou de enchentes? Hoje, por exemplo, os albergues não têm um local para receber cães de moradores de rua e das famílias que foram parar lá.

Na verdade, são duas coisas diferentes. Nos albergues, que servem para o pernoite da população em situação de rua, é preciso criar condições para que essas pessoas fiquem com seus cães, de modo limpo, seguro e acolhedor. No caso de emergências como incêndios e enchentes, os animais precisam ser resgatados de imediato e, se for o caso, ficar em abrigos específicos até que seus tutores consigam cuidar deles novamente. Em caso de remoção determinada com antecedência, é preciso fazer o cadastramento dos animais tanto quanto das famílias e verificar quais terão destino e quais correm o risco de ser deixados para trás - para que não sejam!   

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