Minhas dificuldades com meu então Secretário-Adjunto na Assistência Social, Filipe Sabará, variadas e numerosas, podem ser resumidas em alguns eixos. Era difícil fazê-lo compreender que:
1) Assistência Social não é só Proteção Especial, os serviços da Proteção Básica são numerosos e essenciais;
2) Proteção Especial não é só população de rua;
3) População de Rua é um tema complexo, tanto pelo aspecto coletivo (são milhares de pessoas com vínculos rompidos e muitos problemas e dificuldades) quanto pelo particular (cada pessoa tem uma história, personalidade, sensibilidade, forças, fraquezas...).
4) Assistência Social, como tudo que é essencialmente humano, não se resolve de forma esquemática, aritmética, exata como uma fórmula química. Tira daqui, põe ali. Fecha aqui, abre ali. Encolhe aqui, aumenta ali.
Alguns dias atrás, foi publicada uma portaria que rearranja (ou melhor, desarranja) os Serviços Especiais de Abordagem Social, os SEAS, que vão a campo trabalhar com a população de rua. Mudou o horário, por exemplo: agora as equipes de abordagem a adultos trabalham nas ruas das 13h às 22h; a crianças e adolescentes, das 12h às 21h. Simplesmente suprimiu o trabalho do período da manhã.
Agora está correndo a notícia, e tomara que seja boato, que SMADS vai encerrar os convênios com centenas de CCAs e CJs, os Serviços de Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários para Crianças, Adolescentes e Jovens. Se for verdade, serão dois trabalhos, com impacto terrível: fechar, lidar com uma pressão insuportável de milhares de pessoas afetadas, reabrir...
Ainda dá tempo de evitar, espero. 😕
Post original no Facebook em 27 de julho de 2017inhas dificuldades com meu então Secretário-Adjunto na Assistência Social, Filipe Sabará, variadas e numerosas, podem ser resumidas em alguns eixos. Era difícil fazê-lo compreender que:
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